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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Guia Ilustrado de 11 tipos de bundas femininas

Cara de bunda.
Uma cara de bunda não quer dizer necessariamente que os músculos glúteos sejam tão feios ao ponto de se prestarem a pejorações, é apenas um exercício mental que troca metaforicamente a cara pela bunda, no caso do Dr. Gregory House o xingamento é plenamente justificável.

Por outro lado, esta sensível parte do corpo humano destinada funcionalmente a conceder conforto fisiológico, sempre esteve cercada de mistérios e tabus, tanto que o nome científico Glúteos nunca foi bastante para explicar a grande preferência nacional e uma das principais preocupações estéticas entre as mulheres.

Até um tempo atrás a palavra bunda não frequentava a roda dos intelectuais e filósofos, ficando por isto confinada aos ambientes próprios onde se praticava a lascívia. No entanto, nádegas era um termo aceitável e até circulava com certa desenvoltura nas esferas doutas, mesmo que à boca pequena e em peças literárias consideradas demasiadamente “picantes” e, por isto mesmo, desaconselháveis para as moçoilas de "família".

Hoje o termo bunda frequenta até mesmo o jornal nacional em horário nobre, é falado abertamente nas novelas aparece desavergonhadamente em diversos textos, desde o cordel à literatura.

Aproveitando a liberalização gozada pelo termo bunda e da imagem que vende cerveja, carros, perfumes, lingeries, cremes, roupas, novelas, filmes, resolvi ilustrar cada um dos biótipos mais encontráveis mais amiúde entre as mulheres.

1- Desbundada.
É a realização filosófica da ausência, da nulidade. Normalmente este fenômeno ocorre com as mulheres muito magras, brancas e européias/americanas.

2- Bunda Mole.
Depois de vários ciclos do efeito sanfona engorda/emagrece, aliado ao um sedentarismo desenfreado, a mulher adquire um dos mais feios tipos de bunda, mole, flácida e normalmente cravejada de celulite.

3- Bunda Caída.
Quando se nota os vincos inferiores da bunda extremamente acentuados, é sintoma sério de bunda caída – um sinal inequívoco de sedentarismo terminal.

4-Bunda Tábua ou chata ou panqueca.
Esta é herança genética maldita de caucasianas e eslavas. Por isto os europeus nortistas se preocupam pouco com bundas. As portadoras deste tipo também são chamadas de “duplex”, pois não importa frente ou traseira, tudo é a mesma coisa.

5- Siliconada.
Para tentar resolver os problemas acima, algumas mulheres apelam para a implantação de próteses de silicone. Apesar de resolver parcialmente o problema, nunca supre a falta exercícios físicos, porque até o silicone pode acabar caindo por falta de sustentação dos tecidos musculares adjacentes.

6- Bunda Grande.
Quando a bunda inicia abruptamente na linha da cintura e cresce, cresce até acabar lá em baixo, pode crer que se trata de um bunda grande em termos latitudinais, não confundir com bunda gorda.

7- Bunda Photoshopada ou virtual.
Exemplo do trabalho feito na mulher-melancia
Para resolver de uma vez todos os problemas acima, as revistas masculinas criaram virtualmente a mulher ideal através das mágicas oferecidas pelo programa de computador Photoshop. É incrível ver a transformação que eles operam nos verdadeiros dragões que lhes caem nas mãos. Quando a revista sai nas bancas, todas têm a mesma silhueta, textura, cor e formato de corpo, porém a única coisa que eles não se atreveram a tirar foi a cara de vagabunda das mulheres-fruta.

8- Bunda Saúva.
Quando as negras escravas chegaram ao Brasil, enlouqueceram os portugueses sodomitas que não obtinham tanta distração com as índias debundadas. Cintura fina e bunda redonda e farta é um traço predominante do fenótipo africano que foi muito festejado por estas bandas. Dizem os especialistas que as festanças havidas nos tempos da colonização originaram a preferência nacional.

9- Bunda Pequena.
As européias que escapam da maldição da bunda tábua, ou do desbundamento, no máximo chegam ao biótipo da bunda pequena. Não chega a ser muito empinada e para alcançar a perfeição peca no tamanho. É um tipo que mais comumente aparelha as mulheres reconhecidamente bonitas dentro do padrão estético do hemisfério norte.

10- Bunda empinada.
Este tipo é quase perfeito. Um biótipo destes é capaz de parar o trânsito e causar engarrafamentos. O principal objetivo das próteses é dotar a mulher de uma bunda empinada, já que bunda perfeita só Deus dá.

11- Bunda Perfeita.
Deus, na sua infinita misericórdia, somente dá este tipo a poucas escolhidas. Começa pela cintura perfeita, tamanho perfeito, circunferência perfeita, enfim, proporções perfeitas que só o nosso Senhor poderia conceber. Toda a bunda perfeita deve atender a um requisito de ouro: cada glúteo dever formar um círculo mágico que, segundo a matemática grega, encarna a figura mais perfeita do universo. Todo este assunto de bundas tem um quê muito mais divino e filosófico do que a mixórdia que a igreja católica nos apronta dia após dia.

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